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OVELHA NEGRA? NÃO, SENHOR!, por João Maria Ludugero


Não me perco 
na esperança,
renovo-me 
com a alma dentro
da semente,
reverdeço, germino e 
tomo gosto pelo sol.
Sei que a terra precisa de sal,
que a gota de suor é ópio 
ao corpo hostilizado.
O remédio é paliativo.
A ladainha acho mesmice.
São tantos credos à mesa, 
água,  pão e placebo. 
Cadê o vinho
e a manteiga?
Firmeza não há 
no porta-voz-do povo
que reza pela mesma cartilha,
ranço de tanto pensar torto
que não ultrapassa o ego. 
Sim, fujo do cordão dos tolos, 
da laia das marias-matracas 
que vão com as outras.
No rebanho 
de ovelhinhas brancas
não sou a negra, 
graças aos deuses,
cansei-me de repisar o sim, senhor!
Sim, senhor!?... Não, senhor!
Agora eu sou o lobo!
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João Maria Ludugero

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