Não me perco
na esperança,
na esperança,
renovo-me
com a alma dentro
com a alma dentro
da semente,
reverdeço, germino e
tomo gosto pelo sol.
Sei que a terra precisa de sal,
que a gota de suor é ópio
que a gota de suor é ópio
ao corpo hostilizado.
O remédio é paliativo.
A ladainha acho mesmice.
São tantos credos à mesa,
água, pão e placebo.
Cadê o vinho
e a manteiga?
e a manteiga?
Firmeza não há
no porta-voz-do povo
que reza pela mesma cartilha,
ranço de tanto pensar torto
que não ultrapassa o ego.
Sim, fujo do cordão dos tolos,
da laia das marias-matracas
que vão com as outras.
No rebanho
de ovelhinhas brancas
de ovelhinhas brancas
não sou a negra,
graças aos deuses,
cansei-me de repisar o sim, senhor!
Sim, senhor!?... Não, senhor!
cansei-me de repisar o sim, senhor!
Sim, senhor!?... Não, senhor!
Agora eu sou o lobo!
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