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VÁRZEA EM MIL E UNS POEMAS: OLHOS D'ÁGUA, por João Maria Ludugero

VÁRZEA EM MIL E UNS POEMAS: 
OLHOS D'ÁGUA

Minha Várzea,
tão simples, tão modesta,
é o lugar mais lindo do mundo,
que fica mesmo junto do peito,
onde gorjeia meu coração
onde canários de chão 
se põem a cantar, livres.
Foi de lá que eu vim,
onde minha mãe Dalva me criou,
depois ela virou estrela no céu,
para guardar meu caminho.
E fiquei a cavalgar minha sina
subindo por um laço,
num cavalo alado eu monto,
só para ficar mais perto do meu lugar
para onde quem sabe um dia 
eu volto de uma vez por todas.
E aí, vou desapear para o abraço.
E prometo que vou chorar 
mas vai ser de felicidade,
igualzinho àquele menino
que ainda trago comigo,
que não tem vergonha
de marejar os olhos d'água,
de saudade!
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João Maria Ludugero

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