a varzeaninha a correr
por entre pirilampos, grilos,
emaranhada entre flores de maracujá,
pés de goiabas encarnadas, juncos,
mariposas, sapos a coaxar,
flores de cactos
flores de cactos
e a noite que se refugia
no breu de suas tranças
dentro da inquietude
da Várzea das Acácias,
da Várzea das Acácias,
na magia que beira o açude do Calango,
no desabrochar de desfile de acordes
para sonhar advindos da beleza brejeira
que sobressai do sorriso daquela moça faceira
vestida de chita de flores miúdas, acesa,
a evolar suave perfume de alfazema,
contando com uma espetacular flor
vermelho Ferrari frisada no cabelo.
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