O poema nasceu
antes de chegar ao papel.
Tinha corpo, alma
e asas próprias pra voar.
Poderia vir a ser
um lindo pássaro,
talvez um bem-te-vi.
No entanto, escapou
ganhou o azul do céu,
livre da moldura do alçapão
o poema ganhou o mundo,
levado pelas tintas feitas
dentro da minha cabeça.
E o poeta varzeano segue contente
que só vendo, ao ouvir de pronto
a cantiga, o som advindo dos versos
partidos do coração radiante
que pulsa em compasso a rutilar
na solene dança das horas,
trazendo o mundo a girar, a girar
na evolução dos girassóis!
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