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SOLAVANCOS, por João Maria Ludugero


Eu vejo arte por toda parte
Eiras, trancos 
Platibandas, solavancos...
Beiras, barrancos e asas, 
Sobreiras nunca estanques 
Letras em ânimo e a forma
De palavras acesas,  janelas
Que ainda florescem em casas,
Crescem em vasos à flor da pele
Sem esmorecer ao vento,
Eu prevaleço esquecendo a hora
Do fechar as abas do livro 
E a voz da poesia que me valha,
Eu não terei arrependimentos
Eu vi tantos viverem tão mal, de sobejo,  
E outros tantos morrerem tão bem ao ranço,
Sem jamais saber alcançar a beleza nata
Que sempre esteve dentro
Do amor que não é longe 
Para quem não desiste afoito
De exorcizar seus medos sem data,
De soltar seus bichos e alar desejos, 
Ao ensejo de ser inteiro e não migalhas.
Chega de mofar junto ao último biscoito da lata! 
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João Maria Ludugero

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