Em noite de lua cheia,
sopra o vento no coqueiral,
há carro encantado no Vapor,
há orquestra sapônica no brejo
advinda do coaxar no rio Joca;
um 'tchimbum' de caçotes no riachão,
jias saltitantes no riacho da Cruz,
no dorso do lajedo, pererecas.
Os mistérios da Várzea das Acácias
em bocejos poéticos que me ninam,
abrindo lumes em meus jardins,
encarnando almas de flores sortidas
emaranhadas em forquilhas de paixão,
flor de maracujá, em roxo e amarelo,
flores de laranjeiras, jasmins
e aqueles dobrados cravos brancos,
tão raros e tão cheirosos
quanto a varzeanidade estampada
na doçura e na bondade
da inesquecível dona Nena Belo!
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