Da Várzea retiro
o mel do riacho,
seu capim verde,
seus cajus, umbus e cajás,
ariscos de cores vivas,
água doce na fonte,
flores de maracujá,
açude verde-musgo, o Calango,
o gado nada bravo, os seixos,
a vargem, a estrada de chão
que encaminha ao Vapor
de Zuquinha, roçado ocre, cultivo,
a peleja encarnada, a ferrugem,
o braço, o suor, a semente, a enxada,
terracota em leirões, o sol.
E a alma pintada em pinceladas
grossas, camada sobre camada,
para esperar a chuva cair
cheia de céu, a gosto,
para a alegria da gente,
depois das súplicas
a São Pedro Apóstolo.
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