De volta pro aconchego
da minha Várzea amada,
sinto-me livre, leve, feliz.
É quando sinto o vento
do Vapor bater no meu rosto,
vejo de perto a natureza passar por mim,
o reverdecer do campo com a chuva,
o roçado às margens do rio de Nozinho.
Quero o sol queimando minha pele,
cheirar as plantas em flor.
Quero voar riachão a dentro
disposto a tomar banho no verde-musgo
do retiro do inesquecível seu Olival,
quero buscar água nas cacimbas do rio Joca,
beber no verde dos teus olhos ariscos,
ouvir o canto mavioso do galo-de-campina,
deixar-me voar pelo chão rasante feito inhambu,
sentir a beleza do céu ensolarado.
Quero poder viajar pela inocência
dos teus pensamentos e brincar sério
num mundo onde a maldade mora longe.
Nessa pureza tranquila me revejo e me contento.
E assim feliz e tranquilo seguirei o meu caminho,
alegrando-me por retornar
à minha Várzea das Acácias,
Afinal...a vida é assim,
cheia de idas e voltas.
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