Quando estou lá
na minha vasta Várzea das Acácias
de ariscos de água doce,
entre o canto do sabiá
e o encanto dos canários de chão
quando a tarde cai
sobre o Calango,
eu bebo taças de alegria
eu voo rasante Vapor a dentro
na cadência das estrelas
que, afoitas, passam de soslaio,
a mergulhar no açude verde-musgo.
O vento do rio Joca ora me atiça,
ora me alcança trazendo de repente
o rumor da brisa amena da noite
que me embala de contente.
Embevecido, admiro as duas palmeiras
tal qual vassouras de luz em feixes
varrendo a casa de São Pedro Apóstolo,
sob o badalar do sino da Ave-Maria.
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