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POESIA QUE RELUZ EM PÓ DE ESTRELAS, por João Maria Ludugero



Da cartola o mágico
retira coelhos e pássaros, 
desata nós de lenços 
sem cortar asas nem laços,
enxuga águas de lua pingente
doma a ursa maior, descostura
os fios da meada do impossível,
acende com cautela uma surpresa
a cada passo fora da constelação.
E logo o inteiro vira meio,
segredo a sete chaves
guardado no cofre de seda do coração. 
A pomba gira esvoaça rasante, e some.
o circo todo vira magia em flor,
a vida entra em transe, 
fazendo o circo do céu brilhar
na dança das estrelas cadentes...
e com a cauda de um cometa faz a festa
alumiando a via-láctea, de pura alegria,
soltando um punhado de purpurina
só pra mostrar como reluz o mundo da lua.
E volta ao chão o mágico das horas
sem dar adeus nem largar mão 
do admirável condão da poesia.
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João Maria Ludugero

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