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POESIA EM TRANSE, por João Maria Ludugero


As palavras me seduzem a compor,
elas me enfeitiçam em acordes de sonhos.
Há quem me chame de poeta pelos versos que traço.
Eu diria que a poesia é que me faz a cabeça acesa,
consentido, pressinto o coração ganhar 
a imensidão em louvor de graças.
Fascinado que só vendo, bato meu tambor 
com afinco, com esmero, contente abro clarões na mata
e me deixo ser levado ao encontro natural com o poesia. 
Escrever é uma forma de entreter minhas células.
Ser Poeta não é apenas ter um busto na praça, 
é ter fome, é ter sede, é ecoar 
sob os cascos incansáveis do tempo, 
é abastecer a pele, dando vazão 
ao peito a empinar as falanges
para o alto, dentro do segmento 
que só existe se a alma permite
chegar lá junto à oficina 
que anima as palavras, 
encarnando a alma arteira 
que eterniza a poesia 
que nasce dentro e fora 
do corpo em transe.

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João Maria Ludugero

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