Enquanto eu dormia embalado
pela cantiga do bem-te-vi,
a tarde caía sobre o Calango.
Eu sonhava alto com os pássaros ao pôr do sol,
caminhantes apreciavam a natureza viva
que tanto fascina, encandeados pela luz
a se refletir no espelho d"água verde-musgo
daquele açude de tantas lembranças.
O canto do passaredo era belo demais,
como as músicas que escutamos somente em sonhos
como gente que só aparece de repente, iluminada,
tu pintavas minha tela multicolorida, ó varzeaninha,
ao surgires banhada de sol a musicar meus horizontes.
E num átimo de segundo, antes mesmo do lusco-fusco,
me pegava apanhado em teus braços a me fazer cafuné.
E teus braços se transformavam em pássaros
e eu voava contigo pelo céu aberto do Vapor de Zuquinha
como um pequeno pintassilgo feliz por bem-estar ali
na terra de seu Plácido Nenê Tomaz de Lima.
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