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(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) |
Quando surgiu o alviverde imponente no gramado do Couto Pereira, onde a
luta o aguardava, eles sabiam bem o que vinha pela frente. Um Coritiba
inflamado, empolgado, confiante, regido por fanáticos que se orgulham em
chamar de “inferno verde” o ambiente criado para receber os rivais. Mas
hoje o céu também é verde, no tom que estampa os corações de uma
torcida que canta e vibra. O Palmeiras soube mostrar que, de fato, é
campeão. É campeão de novo. É campeão da Copa do Brasil!
O empate por 1 a 1 contra o Coritiba, com gol de Betinho, que provocou
piadinhas e críticas até mesmo dentro do clube quando foi contratado,
consagrou um time que teve de tudo, menos a famosa "sorte de campeão".
Teve o artilheiro Barcos fora das finais por crise de apendicite, o
criativo Valdivia expulso no primeiro jogo, o bravo Henrique febril no
segundo e ainda perdeu, no primeiro tempo do Couto Pereira, Thiago
Heleno por lesão.
Mas o Palmeiras teve raça, disposição, jogadores empenhados em colocar
novamente nos rostos de seus torcedores o orgulho na hora de encarar os
rivais nas ruas depois de quatro anos sem títulos, desde o Campeonato
Paulista de 2008. Fatores capazes de superar as limitações de um time
que não vai se eternizar na galeria dos grandes esquadrões, mas estará,
para sempre, na lista de campeões no Palestra. Lista que volta a
destacar o bicampeão Luiz Felipe Scolari. Era ele o técnico no primeiro
título da Copa do Brasil, em 1998. É ele o técnico no segundo. Mais
velho, mais ranzinza, menos tolerante até mesmo com seus patrões, mas
ainda um vencedor.
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