Na boca da noite,
ao açoite do vento
ainda cavalgo firme
um tanto e quanto vago,
sem estranhar tantos pirilampos
vagando em meus olhos
sob a cadência das estrelas
que circundam meu pensamento,
desvelando o destino da gente.
Caminho lado a lado
com o açude do Calango,
olho para trás, sem medo,
pontos de luz,
vejo uma pequena cidade
miro uma saudade latente,
uma fome de escrever Várzea,
uma sede de lá amanhecer,
fonte a jorrar pelos ariscos,
ir um pouco mais adiante
feito um pássaro verde disposto
indo ao encontro do sereno Vapor,
deitar no ninho próximo ao alpendre,
ali no Riachão, quem sabe menino travesso
ficar com meus anzóis ao léu,
tomar banho de rio,
só pra ficar à-toa,
indo pescar no Joca
bem ali na minha Várzea
de São Pedro apóstolo.
Post A Comment:
0 comments:
OS COMENTÁRIOS POSTADOS AQUI SÃO DE EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DO AUTOR DO COMENTÁRIO.
PARA FAZER COMENTÁRIOS NO VNT:
Respeitar o outro, não conter insultos, agressões, ofensas e baixarias, caso contrário não serão aceitos.
Não usar nomes de terceiros para emitir opiniões, o uso indevido configura crime de falsidade ideológica.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.