Eu fiz um canção de verdade
Para que retratasse
O sabor do gesto
Que alumiasse
A aridez dos caminhos
Para que tocasse quando a gente
Se encontrasse na Várzea,
N’algum riacho do mel,
No arisco ou nas areias
Do rio Joca, ao Vapor
E ela comigo se encantasse,
Entrasse no carro encantado
E largasse a mão
Das trouxas e do choro,
Para que entre nós dois,
Além da lenda,
O acaso de amar
Bem soubesse a que veio.
Mas ela seguiu seu descaminho,
Perdeu-se ao tomar
O rumo das quatro bocas
E ninguém mais soube
Do seu paradeiro.
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