Sou poeta varzeano
labutando com palavras,
vou tecendo
a minha cantiga
no desapear
das horas apartadas,
vaquejando boiadas de signos
pelo agreste verde labiríntico
numa peleja sem-fim,
num bater
de cascos incansável.
Invoco o gado
invisível pelo pasto
numa toada aflita, a tempo
de grafar com pena e tinta
aquilo que a poesia marca
a ferro e fogo,
em minha alma,
vou (Ré)-tangendo
o coração em laços.
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