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Foto: Vagner Antonio / TJMG |
As grades da penitenciária Nelson Hungria, em Nova Contagem, Minas Gerais, não foram suficientes para segurar a paixão entre a dentista Ingrid Calheiros e o ex-goleiro Bruno Fernandes. Foi ali, na cela onde o atleta está preso há dois anos sob a acusação de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, que o casal oficializou, no último dia 12 de junho, a união de três anos.
O 'casamento do coração', como chamaram, não teve documentos oficiais, testemunhas, bolo, nem vestido de noiva, mas foi considerado para eles o final feliz de uma história de amor conturbada por um crime. Para a agora mulher de Bruno, o sentimento falou mais alto do que os separa. "Eu acredito inteiramente nele e sei que vamos viver juntos e em paz, em breve. O amor que tenho por esse homem é incondicional", declarou.
A decisão de casar foi tomada há um ano, quando Bruno pediu a mão da
jovem pela segunda vez. "Ele perguntou se eu aceitaria ficar com ele
pela vida inteira. Quase desmaiei! Nem pensei duas vezes, meu amor por
ele não precisa de mais nenhuma prova", afirmou. A data escolhida - Dia
dos Namorados - seria a que o casal gostaria de realizar o casamento.
Mas Ingrid preferiu deixar a cerimônia oficial para quando o amado estiver fora da prisão.
"Quero um casamento de princesa, com tudo o que temos direito,
vestidão, véu, grinalda e nossas famílias reunidas. A gente sonha e
merece uma cerimônia digna diante do que passamos e do tamanho do nosso
amor. Vou esperar por isso", sonha. Então, eles trocaram para a mão
esquerda a aliança de noivado que usavam e mandaram gravar nos anéis a
data especial. "Fizemos o mesmo juramento que se faz no casamento, foi
emocionante", disse Ingrid.
Nos dois anos e quatro meses em que está preso, Ingrid foi a única que
se manteve o tempo inteiro ao lado do jogador, enfrentando até mesmo a
desaprovação de sua família na época do crime contra a ex-amante de
Bruno. Na última semana, ela se manteve firme no plenário, nos três dias
em que o jogador ainda estava em julgamento. Ontem, depois que foi
anunciado o desmembramento do processo de Bruno - ele só será julgado em
4 de março -, a moça deixou o plenário sob gritos de protestos de
manifestantes, que chamavam por Eliza Samudio. "Jamais ficaria ao lado
de um homem que fizesse uma coisa dessas", afirmou a jovem, sobre o
envolvimento de Bruno no caso.
Enquanto espera uma decisão sobre a vida do marido, a dentista retornou ao Rio para trabalhar e morar
na casa dos pais, onde eles devem ficar logo após Bruno deixar a
prisão. Sobre o futuro da relação, a moça tem os mesmos sonhos de
qualquer recém-casada. "Quero curtir um pouco e, depois, ter dois
filhos. E ser feliz com ele. Para sempre".
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