Meu canto é cantar antigo
Uma rota sem paradeiro
Feito de contas perdidas
Contido em palavras velhas.
Atento às favas contadas
Atiradas num telhado sem telhas
Para que chova lá dentro
E germinem as sementes
Dentro da esperança nova
Entre mentes, salas e corredores.
Ó Gota serena! Ó Caralho!
Há gente que não faz nada
Vive de coçar o saco,
Há gente que não se importa
De adentrar na vida alheia,
De só meter o bedelho
Instilando o veneno, mostra os dentes
Pelas quatro bocas adentro.
De almas tão pequenas,
Só reclamam, berram à porta
Dos vivos que estão contentes.
Ó gota serena, ó filhos da outra!
Que mordam e bifurquem
A própria língua
De cobra venenosa.
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