O Ministério da Saúde oficializou nesta sexta-feira (30) uma parceria
com uma farmacêutica norte-americana para produzir no Brasil o sulfanato
de atazanavir, um antirretroviral importante no tratamento da Aids.
Com a parceria, o medicamento registrado pela Bristol-Myers Squibb
passará a ser produzido nos laboratórios do Instituto de Tecnologia em
Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro,
que é ligado ao governo federal.
O acordo de transferência de tecnologia oficializado agora já tinha
sido firmado em 2011. A partir de 2013, os medicamentos produzidos em
território nacional serão distribuídos na rede pública. Hoje, o
Ministério da Saúde já distribui o remédio para cerca de 45 mil
pacientes, mas o produto é importado.
Segundo o Ministério, a economia obtida com a parceria vai chegar a R$
81 milhões por ano. O acordo inclui a distribuição de medicamentos por
parte da farmacêutica norte-americana nos próximos cinco anos, enquanto
Farmanguinhos aumenta gradativamente sua produção. A partir de 2017, a
indústria brasileira deve ser capaz de suprir toda a necessidade do
país.
Vendida hoje com o nome comercial de Reyataz, a droga é classificada
como um antirretroviral inibidor de protease, um tipo de remédio que
impede que vírus amadureça e infecte outras células. O medicamento é
indicado para o início do tratamento contra o HIV.
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