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Atriz teve fotos roubadas |
“Ele [o projeto] produzirá uma mudança na utilização da internet no
Brasil. Inclusive punir os criminosos que roubaram e distribuíram as
fotos da atriz Carolina Dieckmann”, afirmou então o presidente da Câmara,
deputado Marco Maia (PT-RS). “Infrações relacionadas ao meio eletrônico
como invadir computadores, violar dados de usuários ou derrubar sites
estão mais perto de se tornarem crimes”, definiu a Agência Senado ao anunciar a aprovação.
O projeto de lei que tem autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) classifica como crime, por exemplo, a violação indevida de equipamentos e sistemas conectados ou não à rede de computadores, com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização do titular, ou ainda para instalar vulnerabilidades. A pena nesses casos é de três meses a um ano de detenção, além de multa.
O projeto de lei que tem autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) classifica como crime, por exemplo, a violação indevida de equipamentos e sistemas conectados ou não à rede de computadores, com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização do titular, ou ainda para instalar vulnerabilidades. A pena nesses casos é de três meses a um ano de detenção, além de multa.
Também está prevista punição de seis meses a dois anos de reclusão,
além de multa, para quem obtiver dados após a invasão ou controlar a
máquina invadida remotamente. A pena aumenta de um a dois terços se
houver divulgação, comercialização ou transmissão a terceiro dos dados
obtidos. Segundo a Agência Senado, estima-se que, em 2011, as
instituições financeiras tiveram prejuízos de cerca de R$ 2 bilhões com
delitos cibernéticos.
Carolina Dieckmann
A história da atriz se encaixa em algumas dessas categorias. Os responsáveis pela publicação teriam invadido o computador de Carolina e roubado suas fotos, para então divulgá-las na internet sem sua autorização. Antes da publicação das fotos, a atriz teria sido chantageada. O processo aberto por Carolina ainda não foi concluído.
Em agosto, ela comentou o caso para a revista “Caras”. “Está no ritmo da justiça brasileira, mas o importante foi não ficar quieta, não deixar passar. Temos que deixar essa ideia de que a internet não é terra de ninguém, que se pode tudo. Quis abrir os olhos e mostrar que esses crimes podem ser solucionados e que todo mundo tem o direito de entrar na Justiça. Fiz o que sempre achei que precisava ser feito e não tive medo. Estou em dia com a minha cidadania.” Leia entrevista completa.
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