Sim, há braços,
Há pernas para que as quero
Abraços apertados por dentro
Há mãos a acariciar cabelos, pelos,
Há tranças em cabeças feitas
Ventas de cheirar aromas
Bocas ávidas a desvendar,
A beber com volúpia
Palavras que gritam silenciosas
Quando cais de boca no céu da minha fala
E traduzo a tua língua em chamas
A ascender as velas do meu barco
A acender as velas na penumbra
Quanto me instigas a matar a fome
Num jantar à luz de velas
Desses de tirar o fôlego ao desvelo
Num velejar com noites de sol
Depois de nos expiar a lua nua
Num sensacional banho de prata.
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