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Advogada Vanessa Ricarda foi encontrada morta em motel (Foto: Arquivo pessoal da família/Cedida) |
Um ano após a morte da advogada Vanessa Ricarda, de 37 anos, assassinada a pauladas em 14 de fevereiro do ano passado, a família guarda dor e revolta como sentimentos. A irmã da vítima, a também advogada Vitória Régia de Medeiros, conta que os familiares, sobretudo os pais, ainda sofrem com a perda.
Vanessa Ricarda foi morta a pauladas em um motel na cidade de Santo Antônio, a pouco mais de 70 quilômetros de Natal. Acusado do crime, o ex-namorado da vítima e policial militar Gleyson Alex de Araújo Galvão, foi sentenciado a júri popular pelo assassinato, porém a data do julgamento está indefinida. A defesa do soldado recorreu da decisão do juiz Ederson Batista.
"Faz muita falta. É muito dor e revolta porque o processo não anda. Não que esteja impune, mas esperávamos mais", afirma Vitória Régia. Além da marcação do julgamento, a advogada conta que espera punições para o soldado acusado do crime na esfera administrativa da Polícia Militar. "Em um ano esperávamos que ele pelo menos tivesse perdido a farda", ressalta a irmã.
A missa do aniversário de morte da advogada Vanessa Ricarda acontece na tarde deste sábado (15) em Santo Antônio, onde aconteceu o crime.
Entenda o caso
Funcionários do Motel Cactus, onde a advogada Vanessa Ricarda foi espancada, acionaram a guarnição depois que escutaram uma discussão do casal. “Eles ouviram a mulher gritando e nós fomos chamados”, contou o tenente Everthon Vinício, do 8º Batalhão da PM.
Ainda segundo o oficial, o PM foi encontrado na área comum do prédio onde funciona o motel. O tenente contou também que Gleyson apresentava sinais de embriaguez e manchas de sangue pelo corpo. “Ele vestia somente um short, que estava todo sujo de sangue”, afirmou.
Ao entrarem no quarto, os policiais encontraram a advogada desacordada e ensanguentada. “O rosto dela estava bastante desfigurado e os objetos do quarto revirados”, relatou o delegado Everaldo Fonseca.
O policial, preso em flagrante, encontra-se detido no quartel do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), na zona Norte de Natal.
Já a advogada, foi inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil em 2011, segundo a própria OAB no RN. O corpo dela foi enterrado no dia 15 de fevereiro, no cemitério público da comunidade de Santo Antônio da Cobra, distrito a 18 quilômetros de Parelhas, na região Seridó.
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