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Após 10 horas de paralisação, PMs e bombeiros decidem voltar a trabalhar

No VNT do G1 RN
PMs e bombeiros decidiram encerrar greve após assembleia (Foto: Kléber Teixeira/Inter TV Cabugi)
Durou 10 horas a paralisação conjunta feita pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros no Rio Grande do Norte. Durante reunião com a cúpula da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) e Procuradoria-Geral do Estado, as associações que representam as duas categorias retornaram ao trabalho após receberem garantias de que a Lei de Promoção de Praças será enviada até o dia 1º de maio. Uma nova reunião também foi agendada para discutir outras reivindicações. Os bombeiros e policiais, acampados desde os primeiros dias do mês no Centro Administrativo do Estado, em Natal, também prometeram desocupar o local. A volta ao trabalho é imediata.


Os bombeiros e policiais apresentaram 11 reivindicações na reunião. Apesar da decisão de encerrar a greve, o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM, soldado Roberto Campos, disse que o Governo do Estado mais uma vez não apresentou nenhum posicionamento concreto sobre a pauta das categorias. “Apenas nos foi informado que o projeto da Lei de Promoção de Praças deverá ser enviado para a Assembleia Legislativa até o dia 30. Ou seja, mais uma vez saímos sem uma definição para nossa luta”, comenta.


O procurador-geral do Estado, Miguel Josino, explica que foi apresentado um cronograma para cumprimento das principais reivindicações dos militares. "Apresentamos tudo aquilo que o secretário havia anunciado. A Lei de Promoções de Praças irá para Assembleia Legislativa até 1º de maio. Faremos o pagamento imediato das férias e montaremos uma comissão para dar andamento aos processos que tratam da promoção de policiais. O diálogo prevaleceu", destaca.



No entendimento do secretário de Segurança Pública, Eliéser Girão, a greve foi decretada de forma unilateral. "Sábado apresentamos a nossa proposta e atualmente praticamente repetimos. Fiz o que podia e nos disseram que estavam satisfeitos. Acabaram decretando a greve de forma unilateral, sem comunicar previamente", diz o titular da Sesed.


Além da Lei de Promoção dos Praças, os militares fizeram outras dez reivindicações. São elas o reajuste de 56,7% do Subsídio e a inclusão da database ao texto da lei; devido enquadramento dos níveis remuneratórios; pagamento das férias; integralização dos vencimentos dos que foram promovidos e ainda não recebem de acordo com a graduação; revisão da lei e reajuste da Diária Operacional; admissão de etapa alimentação como verba indenizatória; revisão do estatuto da Polícia Militar (carga horária); substituição do RDPM pelo Código de Ética; complementação dos efetivos de acordo com o previsto nas leis de fixação do efetivo e convocação dos 624 suplentes; e assistência à saúde psíquica do PM e do BM.



O movimento, segundo as associações, contou com a adesão de 90% dos efetivos, incluindo participação de maioria dos oficiais.
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