Elias comemora gol marcado no início, que abriu caminho para a vitória do Timão (Foto: Marcos Ribolli) |
Quando o São Paulo começou a disputar a Taça Libertadores da América de
2015, já estava perdendo por 1 a 0. Talvez, nem tenham visto o terceiro
golaço que Elias marcou só nessa edição do torneio, logo aos 11 minutos.
O volante, que já deve ser chamado de meia pelo esquema tático e pela
função que desempenha, triangulou com Danilo e Jadson, entrou livre nas
costas de Rafael Toloi e bateu com precisão no canto esquerdo de Rogério
Ceni.
E se o mesmo jogador faz três golaços seguidos, de maneira semelhante,
significa que isso é – bem – treinado. O Corinthians venceu por 2 a 0 e
fez o que quis com um Tricolor muito mal organizado, escalado de maneira
equivocada. O Timão poderia ter feito mais, por sinal. Em boa parte do
tempo, abriu mão de domínio absoluto para atrair o adversário e
contra-atacar.
Tecnicamente, são três pontos à frente na classificação do Grupo 2 da
Libertadores. Mas o futebol não é feito de números frios, insensíveis,
que apenas se somam até chegarem a algum lugar. Futebol é quente, é
moral, é psicológico, é pressão. Dessa forma, a diferença é maior. A
derrota e, principalmente, a clara incapacidade do São Paulo de jogar de
igual para igual com o rival, pesará nas próximas rodadas da competição
mais desejada pelas equipes.
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