Léo Moura acena aos torcedores em vitória do Flamengo contra o Nacional, do Uruguai (Foto: André Durão) |
A vitória por 2 a 0 sobre o Nacional, do Uruguai, nesta quarta-feira, no
Maracanã, não passou de coadjuvante ao Flamengo. O próprio clube ficou
em segundo plano. A noite de 4 de março de 2015 entrou para a história
rubro-negra por causa da história de Léo Moura. Dez anos depois, o
lateral-direito vestiu pela última vez a camisa que sempre sonhou
defender. Com a qual nasceu torcedor. E com a qual foi multicampeão. Com
homenagem de Zico, reconhecimento da torcida, choro e passe a gol, o
camisa 2 se recusou a dar adeus. Foi apenas um até breve.
Leonardo da Silva Moura não é alto aos padrões do futebol moderno.
Porém, o 1,76m revela um gigante. A despedida oficial - algo raro
proporcionado pelo Rubro-Negro, apenas a atletas do naipe de Zico, Raul
Plassmann, Paulo César Carpegiani e Petkovic - confirma a importância do
menino da Vila Kenedy, atualmente com 36 anos. São 519 jogos – o sétimo
com mais atuações –, 47 gols e oito títulos conquistados: Campeonato
Brasileiro (2009), Copa do Brasil (2006 e 2013) e Carioca (2007, 2008,
2009, 2011 e 2014).
A noite, então, pôs fim à trajetória iniciada em 2005. Foi um
privilégio a 30.620 torcedores (27.031 pagantes, com renda de R$
938.325). E abriu espaço à ida ao Fort Lauderdale Strikers, dos Estados
Unidos. Mas também fez parte da preparação do clube ao Carioca. No
sábado, o Rubro-Negro enfrenta o Friburguense no Engenhão, às 16h.
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