Francisco Guimarães manteve enteado refém em Natal (Foto: Divulgação/PM) |
De acordo com o hospital, o estado de saúde dele é grave, porém
estável. Neste domingo, a Secretaria de Segurança Pública (Sesed) divulgou um vídeo do momento do resgate do garoto. As imagens mostram Francisco de Assis sendo socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O caso
De acordo com a Polícia Militar, tudo começou com uma briga familiar na noite de quinta-feira (11). Francisco de Assis começou uma discussão com a mulher - de quem está se separando - e, quando começou a ficar agressivo, a mulher fugiu com a filha de 21 anos. Ainda segundo informações da PM, a mulher tentou levar o filho, mas o padrasto do menino impediu. Desde então, o menino foi mantido refém dentro do apartamento.
De acordo com a Polícia Militar, tudo começou com uma briga familiar na noite de quinta-feira (11). Francisco de Assis começou uma discussão com a mulher - de quem está se separando - e, quando começou a ficar agressivo, a mulher fugiu com a filha de 21 anos. Ainda segundo informações da PM, a mulher tentou levar o filho, mas o padrasto do menino impediu. Desde então, o menino foi mantido refém dentro do apartamento.
Durante todo o tempo, Francisco de Assis, agente penitenciário
aposentado, pedia a presença da mulher e da enteada no local para
liberar o garoto. Na madrugada de sexta-feira, foram disparados seis
tiros no apartamento. Por volta das 13h deste sábado, ele pediu
refrigerante, almoço e cigarros. De acordo com a Polícia Militar, o
aposentado aparentou estar mais tranquilo neste sábado e, inclusive,
liberou o cachorro de estimação da família que também estava no
apartamento.
O condomínio onde fica o apartamento tem seis blocos. Todos os
apartamentos do bloco onde estavam o padrasto e o enteado foram
desocupados.
Já durante a madrugada deste sábado (14), o homem pediu insulina -
porque é diabético - e uma equipe médica de plantão no local
providenciou o medicamento. Na manhã deste sábado, ele voltou a pedir
insulina e solicitou também um café da manhã.
Em relação à alimentação, os policiais relataram que o aposentado
afirmou que se a comida viesse envenenada quem morreria era o garoto
porque ele só estava comendo quarenta minutos depois de o enteado ter se
alimentado.
De acordo com o major Rodrigues Barreto, responsável por coordenar as
negociações, a polícia sinalizou cortar a energia e a água do
apartamento, mas o aposentado se alterou e a PM recuou. Durante todo o
tempo o objetivo da polícia foi manter as negociações até que o padrasto
se entregasse e libertasse o garoto.
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