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Dupla reivindica direitos autorais sobre sucessos de Seu Jorge

No VNT da TN - 19/06/2015
Compositores do DF acusam Seu Jorge de plágio em seis músicas, dentre elas, o sucesso Carolina - Aldair Dantas
Uma disputa judicial pode render problemas para o cantor Seu Jorge. O músico é acusado de se apropriar indevidamente por dois compositores de Brasília, no Distrito Federal, que alegam serem os autores de pelos seis canções atribuídas ao carioca.
A história começa em 1999. Os compositores Rodrigo Freitas e Ricardo Garcia conceberam o um projeto denominado Gafieira S.A., que deveria ser gravado em Brasília e depois seguiria em turnê por todo o país com showsno formato baile, tocando músicas no estilo samba-rock e gafieira. Dentre os convidados estariam nomes como Ed Motta, Sandra de Sá e o próprio Seu Jorge, que foi apresentado à dupla um ano antes e topou a participação.

No Estúdio Blue Records, em Brasília, Seu Jorge teria escutado pela primeira vez She Will, Não Tem - estas duas ainda não gravadas, mas já registradas no nome do cantor -, Tive Razão, Chega de Swing, Gafieira S.A. e Carolina.

Segundo a advogada Deborah Sztajnberg, que representa os compositores, em um segundo encontro no mesmo estúdio, Seu Jorge participou de uma segunda sessão de gravações - da qual participou como convidado - e pediu para levar uma cópia com as músicas gravadas. Cerca de um ano e meio depois, Ricardo ouviu em um programa de TV a cantora Paula Lima interpretando a canção Tive Razão, creditada a Seu Jorge.

A advogada relatou que as músicas foram registradas em nome de Jorge Mário da Silva (Seu Jorge) na Biblioteca Nacional do Rio Janeiro, pouco tempo depois das gravações e produções em Brasília. Desta forma, todos os direitos referentes a comercialização das canções são destinados ao carioca.

Assim, Ricardo decidiu fazer o registro das mesmas canções, com  o objetivo de provocar a duplicidade, o que obriga a Biblioteca a apurar a origem das músicas. Os compositores de Brasília alegam ter todas as provas que atestam serem eles os compositores, como fitas, testemunhas e notas fiscais que comprovam a participação do cantor como convidado no projeto.

A primeira audiência do caso ocorreu apenas recentemente, cerca e oito anos após a abertura do processo, porque Seu Jorge não fornecia endereços corretos à Justiça.

Os compositores alegam perdas materiais e danos morais na ação. A juíza do caso solicitou em maio deste ano que a fita em que foram gravadas as músicas passem pela análise de um perito, o que pode provar se a história dos compositores é verdadeira.
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