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Lidiane Leite, prefeita de Bom Jardim Arquivo pessoal/Facebook |
Foragida desde a última quinta-feira (20), a prefeita de Bom Jardim (275 km de São Luís), Lidiane Leite (PP)responde a pelo menos oito ações civis na Justiça do Maranhão desde 2013, quando assumiu o mandato. O UOL teve acesso a alguns dos pedidos do MP-MA (Ministério Público do Maranhão). As investigações apontam que, enquanto a prefeita ostentava carros, celulares e joias em publicações nas redes sociais, os alunos das escolas municipais eram dispensados mais cedo das aulas por falta de merenda.
Também há denúncia de que alunos não tinham direito a transporte escolar e chegavam a pilotar embarcações irregularmente para ir a outro município assistir aulas. Com a prefeita ausente, que administra a cidade no momento é a vice-prefeita Malrinete Gralhada (PRB)
Em uma das ações, o MP cobra a "regularização das aulas da educação infantil e do ensino fundamental, bem como da merenda e do transporte escolares". A ação é de novembro de 2014.
Segundo a denúncia do MP, "nas escolas nas quais estão sendo ministradas aulas, estas acabam sendo prejudicadas por falta de merenda escolar, o que faz com que os alunos sejam liberados diariamente de forma antecipada, comprometendo, assim, o regular cumprimento da carga horária mínima e do calendário escolar".
Na ação, o MP afirma que a prefeita passou, "sistematicamente, informações falsas e incompletas às autoridades competentes, tentando 'maquiar' a situação da rede pública municipal de ensino."
Na denúncia consta ainda a informação de que, à época, o município de Bom Jardim recebia, "de forma regular, verba oriunda do Ministério da Educação"para compra de merenda, "não havendo, justificativa, portanto, para tal omissão."
Em outra ação, a queixa é específica para jovens do povoado Barra do Galego, onde os estudantes estariam sendo "obrigados a se matricularem em escolas no município de Alto Alegre do Pindaré."
"Os alunos têm realizado o trânsito até tal município em embarcações de pequeno porte, que navegam pelas águas do Rio Pindaré sem qualquer equipamento de segurança, havendo casos, inclusive, em que as canoas são dirigidas pelos próprios menores", diz a denúncia, com o MP cobrando a implantação de escola para os jovens da localidade.
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