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Imagem - Vereadores eleitos, 2013 à 2016 |
Continuando com a série de
críticas a políticas local, agora é hora de fazer as contas. Enquanto fora
proibido o financiamento de campanhas políticas pelas empresas privadas, pois
entendendo que ao financiar as campanhas as empresas iriam ter uma voz maior do
que a dos cidadãos votantes, a lógica da política varzeana é inversa. O que dizer da lógica
varzeana, onde ocorre o autofinanciamento das campanhas. Que ao se
autofinanciar, os políticos locais realizam ao meu entender, um investimento
com lucros consideráveis, as vezes bem gordos.
Chequei o montante de votos dos
nobres vereadores eleitos e fiz uma média de votos, sendo 305,2 votos em média.
E sabendo de que para ficar no páreo da disputa local, deve-se ter em mãos
cerca de 80 mil, a princípio. Sendo inflado esse montante, se somarmos as
corriqueiras doações no decorrer pré-eleitoral, os favores e outras coisinhas a
mais (pinga no bar, pagamento de água e luz), somando tudo isso poderemos
chegar aos 100 mil em investimentos eleitorais.
A conta é simples, o valor mediano dos gastos eleitorais, 100 mil. Pelo valor da média dos votos, 305,2 eleitores (média entre os eleitos).
Pasmem senhores, singelos 328 reais por cabeça, simplesmente esse pequeno
montante.
É por essa e por outras, que por mais eleitos que sejam. Os nossos
representantes, apenas, digo apenas, representam a si próprio. Em Várzea não se
concorre para um pleito justo, se investe no futuro político/financeiro, por
meio da corrida eleitoral.
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