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‘Nunca imaginei participar de outro impeachment’ diz senador do RN que votou por saída de Collor

No VNT do R7 - 11/05/2016
Garibaldi Alves (PMDB-RN) Elza Fíuza/31.01.2013/ABr
De uma tradicional família de políticos do Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves (PMDB-RN), é um dos 14 senadores que vivenciarão pela segunda vez em suas vidas a experiência de decidir pelo afastamento de um presidente.

Já no Senado em 1992, Alves votou pelo afastamento de Collor e votará pelo de Dilma.

— Não imaginei participar de um segundo processo de impeachment, por mais que eu tivesse uma visão do início da crise, de todo esse cenário que já era conhecido, eu não imaginava.

Alves foi ministro da Previdência durante todo o primeiro mandato de Dilma Rousseff. Vai votar pelo impeachment da presidente porque acha que a situação do País tende a se agravar caso a presidente permaneça. O senador também segue a posição do seu partido, que abandonou a base do governo neste ano.

Alves se diz entristecido com o processo, mas acredita que votar pelo impedimento é a saída para a crise que se instaurou no País.

— Durante o governo passado [até 2014] a situação não se apresentava com essa gravidade e no entanto ela só se mostrou assim visível quando da própria campanha política de 2014. Não resta dúvida que no governo, quando era ministro se sentia já, se apurava uma situação de falta de recursos. Mas isso terminou por ser uma gota d’água no oceano, e PMDB foi desembarcando do governo.

O senador lembra que o clima nas ruas é diferente hoje do que em 1992, com menos tensão, já que Collor não tinha apoio social que Dilma ainda tem e também porque as redes sociais multiplicam o poder de mobilização. 

— No caso do presidente Collor, não se tinha a base social que se tem hoje ao lado do presidente Dilma. Ele tentou esboçar uma reação que foi um fiasco total. E agora apesar de você não puder dimensionar igualitariamente as manifestações, as pró- impeachment principalmente agora foram maiores. Mas naquela época não havia avanço tecnológico de hoje, de convocações pelas redes, tudo isso fez com que o impeachment do Collor fosse muito diferente na percepção da população. Mas acredito que o amadurecimento político do País depois do impeachment vai ser muito maior.

Dos atuais 81 senadores que participam da análise do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado Federal, 2 eram senadores, 12 eram deputados, um era líder estudantil e um era o próprio ex-presidente condenado, Fernando Collor de Mello, que agora, como senador reeleito pelo estado de Alagoas em 2015, passa da posição de réu, para julgador. Apenas o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), hoje líder a favor do impeachment, votou contra o impedimento de Collor. São 16, portanto, os senadores que de alguma forma participaram dos dois processos. 

Eram senadores em 1992 e ocupam o mesmo cargo em 2016:

Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)

Raimundo Lira (PFL-PB)

Eram deputados em 1992 e ocupam a cadeira de senador em 2016:

Aécio Neves (PSDB-MG)

Eduardo Braga (PDC-AM)

Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE)

José Maranhão (PMDB-PB)

José Serra (PSDB-SP)

Lúcia Vânia (PMDB- GO)

Paulo Bauer (PSDB-SC)

Paulo Paim (PT-RS)

Paulo Paim (PT-RS)

Paulo Rocha (PT-PA)

Ronaldo Caiado (PFL-GO)

Rose de Freitas (PSDB-ES)

Wellington Fagundes (PL-MT)

Era líder estudantil e ocupa a cadeira de senador em 2016:

Lindbergh Farias (PT-RJ)
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