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Inflação oficial é a menor para setembro desde 1998, diz IBGE

No VNT do G1 - 07/10/2016
Leite foi um dos alimentos que mais pesaram para o consumidor em Ribeirão Preto em julho deste ano (Foto: Reprodução/ EPTV)
Leite ficou mais barato e puxou para baixo inflação dos alimentos em setembro. (Foto: Reprodução/ EPTV)
A inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA) perdeu força de agosto para setembro, ao passar de 0,44% para 0,08%, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (7).  Para o mês de setembro, a taxa é a menor desde 1998, quando recuou 0,22%. Considerando todos os meses, o índice é o menor desde julho de 2014, quando ficou em 0,01%.

"Setembro é um mês em que a gente vê poucos sinais negativos ou perto de zero porque é justamente quando começa a entressafra. Os piores resultados são no meio do ano.

Especificamente neste mês a inflação foi muito pressionada pelos alimentos por causa do choque de oferta", disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

De agosto para setembro, foi a queda de preços dos alimentos que pressionou a desaceleração do IPCA. De um avanço de 0,3%, a variação de preços desse grupo recuou 0,29%. O leite, por exemplo, que vinha registrando altas seguidas nos últimos meses, ficou 7,83% mais barato em setembro. Também influenciou o recuo dos alimentos consumidos dentro de casa, que chegou a 0,6%.

Outro grande vilão da inflação de alimentos que registrou queda foi o preço do feijão. O feijão-carioca caiu 4,61%, o feijão-preto 3,77% e o feijão-mulatinho 1,45%.

Não foram todos os alimentos que tiveram redução de preços. A carne, em compensação, subiu 1,43% e impediu que a queda da variação desse grupo fosse maior. “O preço da arroba subiu pouquinho, mas as distribuidoras aumentaram o preço para o varejo”, disse.

Também caíram os preços de artigos de residência (-0,23%) e transportes (-0,10%) - influenciados por passagens aéreas (-2,39%), por automóveis usados (-1,5%) e pela gasolina (-0,40%). Do lado dos artigos de residência, recuaram os preços de TV, som e informática (-1,15%) e mobiliário (-0,65%). Quanto aos itens em queda, os demais destaques foram hotel (-6,53%) e cigarro (-3,32%).
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