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Governo do RN pede que ministro da Fazenda 'reconsidere' decisão e envie ajuda financeira ao estado

No VNT do G1 RN - 26 DEZ 2017

O governador Robinson Faria (PSD) pediu ao ministro da Fazenda Henrique Meirelles que reconsidere a decisão de não enviar ajuda financeira no valor de R$ 600 milhões ao Rio Grande do Norte. O documento é um 'recurso hierárquico próprio' e afirma que o repasse não é inconstitucional.

Nesta terça (26), o Ministério da Fazenda confirmou que suspendeu o repasse de R$ 600 milhões após recomendação do Tribunal de Contas da União. Os recursos seriam utilizados para concluir a folha de pagamento dos servidores. O governo do RN chegou a anunciar um calendário de pagamento do 13º e dos salários de novembro e dezembro.

O recurso hierárquico próprio assinado pelo governador Robinson Faria é usado de forma administrativa para pedir ao ministro Henrique Meireles uma reconsideração quanto à decisão do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, responsável pelo veto ao repasse.

No documento de 19 páginas, o governo estadual negou que o repasse seja ilegal e reforçou que o próprio Tribunal de Contas da União havia sinalizado positivamente a uma Medida Provisória para repassar R$ 600 milhões ao Estado, em atendimento a um pedido de socorro. Ainda de acordo com o governo, mesmo que o dinheiro não possa ser usado para pagamento da folha salarial, poderia ser utilizado em outras despesas, liberando recursos para o pagamento dos servidores.

"O aporte de recursos federais, da forma originalmente pleiteada, seria de fundamental importância para o ora solicitante, ainda que fosse vedada a sua utilização para o pagamento de despesas com pessoal. Nessa hipótese, por exemplo, poderia este ente público alocar os montantes repassados pela União no custeio dos seus serviços públicos e em outras despesas obrigatórias correlatas, liberando os correspondentes recursos próprios do Tesouro Estadual para serem destinados a minorar o atraso no adimplemento das folhas de pagamento de pessoal ativo e inativo do Poder Executivo potiguar", considerou o governo.

Com salários atrasados, o estado enfrenta paralisações da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil há uma semana. Desde a terça-feira (19), PMs se negam a sair dos batalhões da capital e do interior. Desde então, vários arrombamentos de lojas, roubos de carros e assaltos foram registrados na região metropolitana de Natal. Em uma semana sem polícia na rua, RN tem 50 homicídios e mais de 360 roubos.
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