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SÃO PEDRO - QUEM TEM AS CHAVES DE VÁRZEA?

SÃO PEDRO - QUEM TEM AS CHAVES DE VÁRZEA?

QUEM TEM AS CHAVES DE VÁRZEA?

Quando meu coração não se sente saciado, quando preciso de ânimo,
Quando necessito de uma mão para triunfar,
sem permanecer ao léu da sorte,
Sigo sem pestanejar, com o senso apurado, fé e retidão;
Com equilíbrio, critério e ordem, desatando as rimas da estiagem,
Com aquela energia moral de meu espírito forrado de aço,
Recorro, sem dúvida, a uma força vigorosa:
ao Divino São Pedro, que sempre foi, é e será um grande amigo,
que sempre esteve comigo, porque é de uma amizade verdadeira,
sincera, sem cera, amigo sim, na boa ou na má sorte.
Eis a razão de render-lhe esta homenagem.
Os amigos na boa fortuna são muitos,
mas na hora adversa, de um cento se tira - apenas um, por acaso.
Findando o mês setembro de 1983, eu deixei Várzea, na certeza de que a maior parte esqueceria de mim, de qualquer benefício que eu tivesse feito à cidade, pois habitualmente o reconhecimento cresce com a ausência. Porém, meu nome prevaleceu na cabeça, no crânio daqueles que realmente torciam por mim, pela minha vitória, pelo conseguimento dos meus ideais. Assim como eu, muitos deixaram Várzea, em busca de um sonho, do desejo incontido de triunfar na vida.
Saí da cidade de Várzea, literalmente com o coração na mão, de coração partido, sem querer partir. Mas, em verdade, nunca arredei o coração dali. Apesar de dilacerado o meu coração.
Lembro até hoje do dia em que saí de Várzea. Seu Tida, o pai do Beto da Rita, foi me levar à cidade de Nova Cruz, em sua caminhonete. E naquela tarde, a natureza chorou. Choveu na minha partida.
Anos se passaram, mas conservo a minha fé prevalente em São Pedro, que nunca me abandonou. Aqui a expressão sincera de um seu conhecido, seu admirador muito grato, que ora lhe escreve esta homenagem por aptidão nata.
Aqui está um cidadão ímpar, sem paradigma ou desenhos fiéis à sua personalidade, mais um potiguar, filho de Odilon Ludugero, filho do município de Várzea. Mais um vencedor.
Hoje à sombra da minha casa, em Brasília, Capital da República brasileira, tenho amplitude de visão e, de mãos postas, rogo a São Pedro que interceda perante ao Pai Vivo de toda a criação, para que abençoe a todas as famílias da minha pequena Várzea, de modo a que todos tenham o pão nosso de cada dia, que despertem para a verdadeira felicidade, sem muito apego a coisas materiais, mas descubram, antes de mais nada, a inegável alegria de se ter um coração saciado, numa existência feliz e com idéias nobres atrás das suas testas.
Viver vale a pena! Podem apostar nisso. E a mina que encontramos é de um valor imensurável. Não tem preço!
Esse manancial, somente cumprimos encontrá-lo dentro do próprio eu. Está dentro da gente. Ninguém pode apossar-se dele. Todo o resto é apenas busca, desvio, equívoco.
Quem poderia, porém, hoje afirmar que João Maria não leva uma existência feliz?
Mas de que me adiantaria tudo isso, se eu não tivesse em mim essa fé inabalável em Deus e no Pescador Simão. Sim, ele mesmo, Pedro, o Apóstolo de Jesus.
Oh, meu glorioso, São Pedro, velho e misericordioso compadre dos pequenos! Dai-nos a sua proteção!
Ele sempre me acompanhou, seja curando a sede nas estiagens do espírito e aliviando as angústias do meu coração, mesmo quando o rio não estava para peixe!
Ele sempre me escutou. Por que não rogamos a Pedro?
Que tal soltarmos rojões para despertá-lo ou espocar de fogos de artifício que alumiem o firmamento e o deixem feliz!
Façamos isto, mas não somente no dia dele.
Espelho, espelho varzeano, espelho de nossa alma, se até o bom Pedro se "acovardou" numa madrugada ouvindo o cantar do galo, e se arrependeu. Fica o consolo: podemos errar de chave, também! E nos arrependermos. É claro!
Vamos então solicitar a excelsa função do chaveiro do céu, no altar de nossas crenças, e rogar a ele que edifique a união da nossa gente varzeana e que as portas do mal não prevaleçam nunca contra ela.
Bendito, São Pedro. Amém!

Autor: João Maria Ludugero da Silva
(Em 28/11/2008)
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Beto Bello

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