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S.O.S RIO JOCA

S.O.S. RIO JOCA

A correnteza do rio a fertilizar as plantações, cadê?
Cadê os ingazeiros e o coqueiral lá da beira do rio da minha infância?
Cadê suas cachoeirinhas cintilantes
E suas brancas areias, que mais pareciam uma praia, cadê?
Cadê os peixes que estavam ali?
Cadê o vigor e a vitalidade do rio que estava ali?
O rio Joca banha a cidade de Várzea.
E a alma da sua gente, como é que fica, se esse rio morre?
Sua devastação é de cortar o coração de qualquer ser vivente. O velho rio agoniza em seu leito.
São grandes as perdas.
Nós temos o dever de prevenir esses danos, que parecem irreversíveis.
Sim, o rio é vulnerável.
Seus barrancos e suas margens estão por um fio, quase morrendo, ribanceira a baixo, o rio Joca.
Cadê aquele viçoso rio que matava a fome de tanta gente,com seus jacundás, tintins e carás?
Cadê o ostentoso coqueiral verdejante ali da beira do rio de caudalosas enchentes?
Dava gosto a gente nele se banhar!
Fosse atirando as tarrafas ou pescando de landuá.
Dele saíam graúdas aratanhas, mussuns e afiadas traíras.
E a gente quase sempre voltava para casa com os samburás cheios de piabas.
Dá uma tristeza danada no peito,
ver o rio assoreado, maltratado, obstruído pelo lixo
ali jogado, pela retirada de areia, invadido pelas construções diversas etc.
Em conseqüência, seu leito quase seco e reduzido...Adeus, correnteza!
Esse rio que ora agoniza deu água,
Límpidas cacimbas para a gente beber, sonhar e matar a sede de viver.
E agora em cada curva ele chora, pelos detritos e lixo nele derramados...
A gente passa e não vê o seu pranto, o rio chora e implora por socorro.
O leito agredido, o peixe fugido, o esgoto a céu aberto, a natureza que morre aos poucos...
É lixo que aponta no lugar da mata. O coqueiral foi quase todo devastado.
Estão presentes na nossa simbologia municipal: Os dois coqueiros.
Será que vão ficar só na bandeira?
É uma vergonha a morte do meu rio Joca.
Esse rio de água já foi cristalino e fez navegar os sonhos de tantos meninos...
Salve esse rio, salve esse rio!
Salve esse rio, salve esse rio!
Salve esse rio, salve esse rio!

Não fiquemos à margem, façamos a nossa parte!
Senão ficarão sujas e turvas as águas da felicidade.
É necessário, portanto, que o povo ponha a mão na consciência. Senão poderemos amargar, pelo resto da vida, o preço da irresponsabilidade daqueles que só destróem a natureza, sem dó nem piedade.
E poluem o rio Joca.
Defendendo seus próprios interesses, acima dos interesses da cidade, menosprezando o meio ambiente.
E quem mais perde com a morte do rio. Quem?

Não devemos esquecer que o meio ambiente começa no meio da gente!
Se não cuidarmos da ecologia, da nossa casa, grande parte da gente perece.
É PRECISO SALVAR O RIO JOCA,
senão grande parte da gente desaparece ou morre com ele.
O rio Joca precisa de você. A natureza agradece.
Não vamos deixar essa luta definhar.
Não cruzemos os braços e façamos a nossa parte, antes que o rio Joca se torne um 'riacho' efêmero, perdido no imenso vão da história, estranhamente correndo para o passado.
Que não seja necessário, num futuro próximo, contarmos uma historinha para nossos filhos: aquela de que "Era uma vez um rio"... Acordemos, pois, deste pesadelo!
Somos nós depositários da confiança das futuras gerações.
Salvemos o nosso rio Joca!

Autor: JOÃO MARIA LUDUGERO DA SILVA (18/11/2008)

Texto de João Maria Ludugero pra o VNT Online, em 18/112008
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Beto Bello

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