À Mulher Varzeana!
Menina varzeana,
benquista e bela morena, faceira.
Menina-moça-mulher e amiga,
O que me atrai em ti, me diga?
Ou o que mais me contagia?
Seria a tua constante perseverança?
Inquieta és, sem nenhum enfado,
Longe a léguas e léguas, não importa
Saudade é um fruto amargo que rumino,
Saudade, minha ruína...pecado?
Ora estou eu aqui a amargar,
Como um animal a ruminar tua ausência,
Sem tuas tranças pra me segurar.
Sou feito um triste bem-te-vi, a cantar sua sina
Como um pássaro que traz a chuva,
A anunciar que vai chover, em pleno verão
Dessa menina que se insinua, seminua...
Que me atrai numa incessante insistência,
Brasa ardente no amanhecer, ardente desejo!
Mesmo que não que me queiras,
Esgueiro-me para provar ou morrer de saudades
No teu doce beijo, doce deleite.
Eu bem-queria está no teu olhar-desejo
A fluir, bem de leve, bem-te-vizinho.
Quem te viu, morena de endoidecer,
Quem te vê, sabe que vai se achar,
ou irá se perder?
Bem-me-queres, mal me queres...eu bem sei!
O que muda, não é o arco nem a flecha, nem cupido
O que muda é o teu olhar que me deixa grogue,
sã ou enlouquecido, ávido do perigo,
lúcido ou ensandecido!
Seja lá o que quiseres...
que queiras comigo!
Bem-que-se-quis um bem-querer,
um querer-bem, bem atrevido.
Quisera eu bem-estar, bem querido, bem quisto
Afoito a me banhar na luz de tuas luas cheias,
Em todo teu abraço, mm teu bem-vindo paraíso,
Quisera eu ser o sol da tua lua, todinho!
Render tua amizade, crescente por longos anos.
Aumentar a minha sede ao teu beijo, sem resistir.
Ser todo obediência e prazer.
Me lambuzar no néctar de tuas flores,
Ou amargar tua ausência, doce menina varzeana.
No teu céu de estrelas,
Em tua querida Várzea
De mais muito mais amores...
Ao ensejo, deixo-te aqui todo meu respeito
Sem fuga nem evasão, sem medo do perigo
Sem nenhuma deserção, sem falcatruas
Do teu olhar, quero o feitiço a me amarrar
Benfazeja pena, bem-aventurado ofício
Bendita submissão a ti, que me és superior,
Menina morena, Mulher-coragem, Mulher-força
Esse poema é todo dedicado a Você!
Mulher Varzeana de endoidecer!
Rendo-me a teus encantos, aos teus caprichos,
Podes crer!
E, por falar de Mulher,
Várzea, aqui o meu lugar!
Autor: João Maria Ludugero da Silva
(1º de dezembro de 2008).
VNT Online, em 02/12/2008
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