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AGORA
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Autor: Ludugero, 06/02/2009.
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Ah, poeta, já parou para pensar 
que agora é o único tempo para amar?
indagarão as bocas desprovidas
e o que passou não conta? 
evidente que sim
não deixa de valer nunca.
Pois o que passou nos ensina
mesmo que tenha sido mel ou fel
ou até veneno, pois quando esse veneno não mata
nos deixa mais fortes, imunes.
Por isso é que agora vou assim
no meu caminho, 
pela minha Várzea abrindo o clarão
publicamente andando,
pelos becos pelas ruas pelas pedras
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Não, não tenho um caminho novo. 
Tenho um caminho de ouro, renovado
O que tenho de novo, melhor impossível,
é o jeito de caminhar, 
agora lapidado.
Eterno aprendiz 
(o que o caminho me ensinou)
aprendi a caminhar cantando, 
vou brindando à vida, mais leve
como convém, a mim 
e aos que vão comigo.
Pois já não vou mais sozinho, 
sou como um vinho antigo, 
cada vez melhor,
saboreando cada gole
brindo sem pressa,
tim-tim, 
à vida, 
agora!
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VNT Online, postado em 28/02/2009


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