ALGAROBEIRA DA PRAÇA DO ENCONTRO
Autor: Ludugero, 03/06/2009.
.
Verde algarobeira da Praça do Encontro,
Existes.
Mais pareces um poema verde, por Deus pensado
Para ser guarida, repouso, remanso.
Para nos mostrar como és bonita e resistente,
Toda verdejante feito esperança
Que não cansa nem morre nunca.
Nenhum acaso te fez assim bonita como és,
Simplesmente o Criador te quis verde-esperança,
Plantada ali na encosta do muro da escola
Como refúgio de aves cansadas,
De pássaros por incessantes voos,
De (en)canto de bem-te-vis,
Ponto de chegada de andarilhos da alegria
De pacatos cidadãos varzeanos,
Que não se cansam de acreditar
Que dias melhores virão.
Algarobeira de verde abrigo,
Quase te escuto (en)cantando passarinhos
Numa suave melodia que brota do sereno aconchego
Do vento entre teus fartos cabelos-galhos,
Árvore amiga fincada ali ainda muda
Por dona Zilda Roriz de Oliveira,
Então magnífica senhora diretora da escola
Dom Joaquim de Almeida.
És árvore tão viva, que quase te vejo andando,
No suave ondular do teu tronco
Quando a brisa sopra, a te balançar.
Quase te vejo na luta,
Quando te açoitam as pancadas inevitáveis,
Nascidas dos instantes de tempestade.
Soube que outrora tentaram te derrubar, mas foi em vão,
Não conseguiram o intento, continuas de pé,
És persistente, frondosa e altaneira.
Tu és como a vida:
Há momentos de sorver a calmaria
Em pequeninos tragos quase inconscientes;
Há momentos de entregar-se ao vendaval da dor
Que machuca, provoca feridas, infalivelmente.
Ficam as cicatrizes, estas permanecem no corpo e na alma,
Sabendo-se que, no entanto, que nada é definitivo:
Nem a paz, nem a tormenta,
Pois todo o plano do Arquiteto Maior acontece,
Serenamente, dia após dia,
Nas criaturas que Ele fez,
No tempo, no ar,
E até numa algarobeira,
Árvore aparentemente sem importância!
Querida amiga, me digas,
Através do teu verde silêncio,
Que lição continuas a dar a nós varzeanos?
Persista, persista, persista,
Sempre, sempre, sempre!
Autor: Ludugero, 03/06/2009.
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Verde algarobeira da Praça do Encontro,
Existes.
Mais pareces um poema verde, por Deus pensado
Para ser guarida, repouso, remanso.
Para nos mostrar como és bonita e resistente,
Toda verdejante feito esperança
Que não cansa nem morre nunca.
Nenhum acaso te fez assim bonita como és,
Simplesmente o Criador te quis verde-esperança,
Plantada ali na encosta do muro da escola
Como refúgio de aves cansadas,
De pássaros por incessantes voos,
De (en)canto de bem-te-vis,
Ponto de chegada de andarilhos da alegria
De pacatos cidadãos varzeanos,
Que não se cansam de acreditar
Que dias melhores virão.
Algarobeira de verde abrigo,
Quase te escuto (en)cantando passarinhos
Numa suave melodia que brota do sereno aconchego
Do vento entre teus fartos cabelos-galhos,
Árvore amiga fincada ali ainda muda
Por dona Zilda Roriz de Oliveira,
Então magnífica senhora diretora da escola
Dom Joaquim de Almeida.
És árvore tão viva, que quase te vejo andando,
No suave ondular do teu tronco
Quando a brisa sopra, a te balançar.
Quase te vejo na luta,
Quando te açoitam as pancadas inevitáveis,
Nascidas dos instantes de tempestade.
Soube que outrora tentaram te derrubar, mas foi em vão,
Não conseguiram o intento, continuas de pé,
És persistente, frondosa e altaneira.
Tu és como a vida:
Há momentos de sorver a calmaria
Em pequeninos tragos quase inconscientes;
Há momentos de entregar-se ao vendaval da dor
Que machuca, provoca feridas, infalivelmente.
Ficam as cicatrizes, estas permanecem no corpo e na alma,
Sabendo-se que, no entanto, que nada é definitivo:
Nem a paz, nem a tormenta,
Pois todo o plano do Arquiteto Maior acontece,
Serenamente, dia após dia,
Nas criaturas que Ele fez,
No tempo, no ar,
E até numa algarobeira,
Árvore aparentemente sem importância!
Querida amiga, me digas,
Através do teu verde silêncio,
Que lição continuas a dar a nós varzeanos?
Persista, persista, persista,
Sempre, sempre, sempre!
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