VÁRZEA, O HOMEM, A PRAÇA E O TEMPO...
Autor: João Maria Ludugero
No centro de Várzea,
um homem descansa na sombra da paz
com o semblante de quem
é o dono da própria paz,
satisfeito de viver a vida bem vivida,
no cerne do solo sagrado
na carne que traz um coração realizado,
integrado ao cenário do bem-estar-bem
Que venha a mim esse anjo da guarda
visitar meu poema, sem pressa,
e que traga o lume e a lenha
para o incêndio do amor
que nunca me deixa passar frio,
esse amor que é chama perene
que nunca se apaga dentro da gente
Que me venha esse anjo da guarda,
que me ensinou a não desistir da esperança
e a resistir diante das ilusões
que estampam esse mundo,
que me afaste das tormentas esse lume secreto
que nos queima vida a fora, a nos proteger,
e que, mesmo parecendo apagado ou dominado, teima
É o amor essa chama acesa, ardente,
que me impulsiona a fazer esse canto
de amor e de vertente beleza
dedicado ao meu pai Odilon,
diante da paisagem varzeana,
sob o sossego da praça do encontro
do homem com seu tempo,
do homem que se confunde
com a paz desse lugar chamado Várzea
que ele me ensinou a amar,
a gostar dessa boa terra, meu chão
sobre o qual se debruça o rio Joca,
sob as bênçãos do apóstolo Pedro,
sob o bafejo dos ventos que virão!
Eis aqui um dos mais lindos poemas que o poeta João já fez... Lindo, lindo demais!
ResponderExcluirRealmente houve um entrosamento entre as palavras e a paisagem emoldurada, com o seu pai. Ficou um poema divino e maravilhoso. Adorei. Abraço carinhoso,
Tânia
Ai, que saudade que bateu de Várzea...Chorei de muita emoção. Assim vcs me matam... Que poesia, muito legal. Nunca mais deixo de ler esse site, pra matar as saudades e viver um pouco dessa delícia de poesia. Amei de paixão o poema e a fotografia. Lindos!
ResponderExcluirBeijaço,
Zezé.
Cada dia, cada vez mais esse blog me surpreende. Tá uma maravilha, cada vez melhor. Aqui a gente ler e se emociona com a beleza da poesia de João Ludugero. Muito bom, de verdade. Vcs estão de parabéns!!!!!!!
ResponderExcluirValeu gente!
Abs,
Arnaldo