VARZEALADO
Autor: João Maria Ludugero
Até os dias de hoje
Ainda sou aquele velho menino
Enluarado, sou aquele menino
Varzeano que ainda sonha
Ainda sou aquele velho menino
Enluarado, sou aquele menino
Varzeano que ainda sonha
Acordado, e que ainda acredita
Nessa força que logo prateia
Meu querer chegar
Meu bem-querer, minha sina
Que abre clarão na vida
Que vive a "quilariar"
O breu da noite escura
Dos Ariscos até aos Seixos,
Lua do Itapacurá
Ó, lua da minha Várzea,
Tu que me ensinaste a fazer poesia,
Alumia meu caminho, sempre,
Afasta-me das fases tristes
Arreda a dor e a saudade,
Restaura-me o coração,
Deixa-me chorar, desabafar,
Se preciso for, acalma-me.
Depois, ajuda-me a cantar,
Mesmo nas noites sem lua,
Para fazer versos simples assim
Das coisas que sei contar.
Sou eterno apaixonado,
Choro de amor, na praça,
Adoro andar descalço pela rua,
Ir ao encontro da graça
Que só encontro por lá!
Eu, peregrino, ando e aprendi a voar
Sou poeta e contínuo sonhador
Nas asas do Varzeamar!
Caro poeta João Maria,
ResponderExcluirBela foto a sua, belo poema!
Sua poesia aflora o sentimento de gratidão que a alma humana é capaz de sentir quando a luz inunda o coração. Belíssimo poema!!!!
Que esta alegria no teu coração seja por toda a vida.
Abraços,
Sônia
Olá, João Maria, lendo seus poemas aqui no VNT, eu só tenho que orgulhar-me de ser varzeana. Gostaria muito que fizesse um livro com estas lindas poesias. Beijão,
ResponderExcluirTércia