Autor: João Maria Ludugero
E a terra, em contrapartida,
E a terra, em contrapartida,
Abria seus leirões ao milho
Espalhando ramas de melões,
Melancias, jerimuns
E feijão de corda.
E a terra se deitava
Na abundância de frutos.
Eram cajás, umbus, mangas e cajus
Num riacho de mel
Que jorrava leite e promessas
Sobre a Várzea.
A lida me ensinou
A cultivar a fome pela terra...
Num riacho de mel
Que jorrava leite e promessas
Sobre a Várzea.
A lida me ensinou
A cultivar a fome pela terra...
E assim aprendi a mais gostar
De amar a terra,
De tocar a terra nua
De amar a terra,
De tocar a terra nua
E dela tirar a certeza
De que vale a pena cuidar do chão
Que nos dá chão
Que não nos abandona
Nem quando se racha o chão
Sob nossos pés.
De que vale a pena cuidar do chão
Que nos dá chão
Que não nos abandona
Nem quando se racha o chão
Sob nossos pés.
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