Eu sou da terra
dos marmeleiros,
dos aromáticos gravatás,
das macambiras em flor
dos mulungus que alaranjam
ainda mais a tarde amena
da minha Várzea morena,
onde flores chegam agora,
em silente alarido de cores.
São margaridas-do-campo, beldroegas,
nove-horas, muçambês alados,
flores de cactos igualmente coloridas
buscando olores ao Vapor.
Eu em desvario…. Sinto jasmins.
Quem sabe também nascerias
dentro de mim, faceira, apaixonada,
tu que sabes do florescer do Maracujá,
a vida das sementes, o passeio
por hibiscos dobrados e acácias,
por majestosos juazeiros
espalhados pelo agreste verde,
sem esquecer do aroma das rosas
profundamente plantadas ali
na minha Várzea de São Pedro apóstolo.
Do casulo, arriscaria asas,
buscando de ti, esperançoso, a evolar
o perfume encarnado dos beijos
pois que, reverdecido, de fato, orvalhado
preciso florescer pelas quatro bocas.
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