Várzea,
O que tem lá em Várzea
Que eu não posso querer pegar?
Vem de lá
O galo-de-campina que pousa
Em minha mão.
Vem de lá
O raio de sol
Que atravessa a Brasiliano Coelho,
O vento que sobe teu vestido
E beija a tua pele morena
Na calçada da igreja
Vem de lá
A flor agreste que adorna
O teu cabelo em tranças
A fazer tua cabeça mais bela
Em dia de cavalgada
Pela tarde amena.
Pela tarde amena.
Vem de lá
O cartão postal emoldurado
Pelas duas palmeiras de São Pedro
Espalmadas para o céu do apóstolo.
Vem de lá
A lua toda cheia no Riachão
Bonita que só vendo,
Mais parecendo uma tapioca
E cheia de céu sob o Calango
Vem a chuva no inverno
Que vai encher o rio Joca
Pra gente nadar, pescar, admirar...
Vem de lá
O sol de verão
Disposto a nos aquecer
Na praça do encontro,
Só pra gente brincar de namorar,
A tempo de se achegar contente
Pela Várzea a dentro.
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