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QUANDO O CARRO-DE-BOI PASSA PELA VÁRZEA, por João Maria Ludugero

O carro-de-boi adentra 
A corrente do riacho do mel,
Riacho raso, leito quase seco... 
O tempo do estio se achega agreste
Ao passo em que o carro avança cantando
No paul aonde se planta batata-doce. 
Moleques suados, curiosos se atiçam,
Empertigados vêm vê-lo passar, 
Estridente, possante, cantante,
Quase manhoso a ranger... 
E passam que passam pela vista
Mangas rosas e espadas, 
Cajus amarelos e encarnados 
Num carrego que só vendo;
Mangabas maduras, pitombas
De dar água na boca.
Pendurados mamões amarelos, 
Mangas de toda espécie
Tais quais peitinhos de moça
Que se mostram apetitosos
Feito mamas macias, em riste,
Pra gente mamar de encher a boca
E ficar com o gosto de querer sempre mais!
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João Maria Ludugero

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