Homens da Força Nacional chegaram a Alcaçuz nesta quarta (Foto: Magnus Nascimento/Tribuna do Norte) |
Está encerrada a onda de rebeliões no sistema prisional do Rio Grande do
Norte. Foi o que garantiram cinco porta-vozes do movimento responsável
por motins em 14 das 33 unidades prisionais potiguares durante uma
negociação na tarde desta quarta-feira (18) com representantes da
Justiça, Ministério Público e Comissão de Direitos Humanos. O encontro
aconteceu na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, a
maior unidade prisional do estado.
As informações foram repassadas pelo juiz titular
da Vara de Execuções Penais, Henrique Baltazar, que participou da
negociação nesta quarta em Alcaçuz. "As reivindicações deles foram
relacionadas ao acompanhamento dos processos penais para ver quem tem
direito a benefícios, tratamento de familiares e alimentação oferecida
nos presídios", explica Baltazar.
Ficou acertado com os apenados que eles realizariam uma limpeza das celas, retirando barras de ferro e armas artesanais. "Pela manhã, a Polícia Militar e agentes penitenciários realizarão uma vistoria nos presídios", acrescenta. Os presos também garantiram o fim das rebeliões nas demais unidades prisionais e que não ocorreriam mais ataques nas ruas de Natal. Na segunda-feira (16), quatro ônibus foram incendidados a partir de ordens que supostamente partiram dos presídios.
Colocada como uma das principais reivindicações dos detentos durante a onda de rebeliões, a saída de diretores de presídios não foi tratada na negociação. "Foi a primeira coisa que os presos falaram. Nos disseram que sabiam da impossibilidade de negociar nomes e que o assunto seria evitado", afirma o juiz, que soube do interesse dos detentos em negociar por meio de uma ligação de um membro da pastoral carcerária.
"Um membro da pastoral carcerária recebeu a ligação de um preso, me ligou e repassou o contato. Liguei, falei com o preso e fui ao local acompanhado da Comissão de Direitos Humanos e do Ministério Público", detalha.
Sobre as reivindicações, o juiz conta que vai tratar com a Defensoria Pública do Estado o acompanhamento dos processos e com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) os pontos relacionados à alimentação e tratamento de familiares.
Ficou acertado com os apenados que eles realizariam uma limpeza das celas, retirando barras de ferro e armas artesanais. "Pela manhã, a Polícia Militar e agentes penitenciários realizarão uma vistoria nos presídios", acrescenta. Os presos também garantiram o fim das rebeliões nas demais unidades prisionais e que não ocorreriam mais ataques nas ruas de Natal. Na segunda-feira (16), quatro ônibus foram incendidados a partir de ordens que supostamente partiram dos presídios.
Colocada como uma das principais reivindicações dos detentos durante a onda de rebeliões, a saída de diretores de presídios não foi tratada na negociação. "Foi a primeira coisa que os presos falaram. Nos disseram que sabiam da impossibilidade de negociar nomes e que o assunto seria evitado", afirma o juiz, que soube do interesse dos detentos em negociar por meio de uma ligação de um membro da pastoral carcerária.
"Um membro da pastoral carcerária recebeu a ligação de um preso, me ligou e repassou o contato. Liguei, falei com o preso e fui ao local acompanhado da Comissão de Direitos Humanos e do Ministério Público", detalha.
Sobre as reivindicações, o juiz conta que vai tratar com a Defensoria Pública do Estado o acompanhamento dos processos e com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) os pontos relacionados à alimentação e tratamento de familiares.
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