O pedido ocorreu logo depois de o ministro participar na Câmara dos Deputados de sessão em que declarou que deputados “oportunistas” devem sair do governo.
"A minha declaração na Câmara, é óbvio que cria dificuldades para a
base do governo. Portanto, eu não quis criar nenhum constrangimento.
Pedi demissão em caráter irrevogável", declarou o ministro.
O Palácio do Planalto informou após a demissão de Cid Gomes que o
secretário-executivo da pasta, Luiz Cláudio Costa, comandará o
Ministério da Educação interinamente. Costa já foi presidente do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e foi
secretário-executivo do MEC em 2014, quando a pasta era chefiada por
Henrique Paim.
Do plenário, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, chegou a anunciar a
demissão antes mesmo de ter sido oficializada. "Comunico à Casa o
comunicado que recebi do chefe da Casa Civil [ministro Aloizio
Mercadante] comunicando a demissão do ministro da Educação, Cid Gomes",
anunciou Cunha no plenário.
Depois, a Presidência da República divulgou nota oficial com o seguinte
teor: "O ministro da Educação, Cid Gomes, entregou nesta quarta-feira,
18 de março, seu pedido de demissão à presidenta Dilma Rousseff. Ela
agradeceu a dedicação dele à frente da pasta."
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