No VNT do G1 RN - 12/05/2017
O ex-governador do Rio Grande do Norte, Fernando Freire, foi citado em depoimentos da operação Lava Jato (veja matéria exibida pela Inter TV Cabugi). Nesta quinta-feira (11), o Supremo Tribunal Federal derrubou o sigilo das delações premiadas do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura, investigados por receberem dinheiro de caixa dois de campanhas eleitorais.
O nome de Fernando Freire apareceu quando Mônica Moura deu detalhes
sobre pagamentos ilícitos de serviços de publicidade e marketing
contratados para a campanha do ex-governador, pelo PMDB, em 2002.
A marqueteira disse que recebeu parte dos pagamentos em Natal, e que
Freire assinou uma nota promissória que nunca foi paga. Mônica também
contou que tem, até os dias de hoje, documentos que comprovam esses
encontros, além da referida nota promissória.
No primeiro volume do documento, no termo de colaboração número 18, há o
registro da citação de Mônica à campanha de Fernando Freire ao governo
do estado, em 2002. Na época, o político era apoiado pelo então
ex-governador Garibaldi Alves Filho. Em outro trecho, há o registro de
que o acerto do custo da campanha de Freire foi feito pelo ex-deputado
Henrique Eduardo Alves e pago por fora.
No 4º volume dos documentos da delação, em um dos anexos, há a citação
do recebimento de caixa dois em campanhas eleitorais. Entre as citadas
está a de Fernando Freire.
A Inter TV Cabugi
procurou o advogado do ex-governador Fernando Freire. Ele disse que
desconhece completamente esse fato e que precisaria de mais informações.
Henrique
Citado na delação como o articulador do recebimento dos valores para a campanha de Fernando Freire em 2002, Henrique Alves negou qualquer negociação. Por telefone, ele esclareceu que Freire disputou a eleição pelo PPB, e não pelo PMDB, como disse Mônica Moura. E, apesar de o partido ter feito uma coligação na época com o PMDB, ele afirma não ter participado de nenhuma negociação para arrecadar dinheiro. Henrique lembra ainda que, em 2002, disputou uma vaga de deputado federal.
Garibaldi
Já o senador Garibaldi Alves, confirmou que indicou mesmo a Fernando Freire o casal de marqueteiros que foi responsável pela campanha vitoriosa dele ao governo do Rio Grande do Norte em 1998, mas ressaltou que “apenas indicou”. Garibaldi afirma que não fez nenhum contato com Mônica Moura ou João Santana para tratar da campanha de Fernando Freire em 2002. Naquele ano, Garibaldi deixou o cargo de governador do RN para disputar o Senado, e teve a campanha dele feita por outros publicitários.
Preso
Fernando Freire está preso há dois anos na capital potiguar. Ele foi condenado a seis anos de prisão por envolvimento no esquema fraudulento que ficou conhecido como 'Máfia dos Gafanhotos', e teve uma nova condenação, de 13 anos e 7 meses, pelo crime de peculato.
Henrique
Citado na delação como o articulador do recebimento dos valores para a campanha de Fernando Freire em 2002, Henrique Alves negou qualquer negociação. Por telefone, ele esclareceu que Freire disputou a eleição pelo PPB, e não pelo PMDB, como disse Mônica Moura. E, apesar de o partido ter feito uma coligação na época com o PMDB, ele afirma não ter participado de nenhuma negociação para arrecadar dinheiro. Henrique lembra ainda que, em 2002, disputou uma vaga de deputado federal.
Garibaldi
Já o senador Garibaldi Alves, confirmou que indicou mesmo a Fernando Freire o casal de marqueteiros que foi responsável pela campanha vitoriosa dele ao governo do Rio Grande do Norte em 1998, mas ressaltou que “apenas indicou”. Garibaldi afirma que não fez nenhum contato com Mônica Moura ou João Santana para tratar da campanha de Fernando Freire em 2002. Naquele ano, Garibaldi deixou o cargo de governador do RN para disputar o Senado, e teve a campanha dele feita por outros publicitários.
Preso
Fernando Freire está preso há dois anos na capital potiguar. Ele foi condenado a seis anos de prisão por envolvimento no esquema fraudulento que ficou conhecido como 'Máfia dos Gafanhotos', e teve uma nova condenação, de 13 anos e 7 meses, pelo crime de peculato.
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